VAMOS DE VACINA, MAS NÃO É DA COVID

 VAMOS DE VACINA, MAS NÃO É DA COVID

Isso mesmo, em um período que todos, com razão, estão preocupados com a vacinação contra o Covid-19, onde tudo parece de dividir entre o antes e o depois de se tomar a vacina, até mesmo porque o que mais se escuta hoje é o seguinte:

Depois que eu tomar a segunda dose vou viajar, vou abraçar meus amigos, vou fazer uma festa com monte de gente para comemorar, vou poder ir ao Maracanã ver meu time jogar, e por aí vai.

Mas a vacina que quero tratar hoje é outra, a vacina contra a demência por Alzheimer, se você não está acompanhando saiba que essa tão sonhada vacina chegou em sua última fase e agora será testada em humanos. Desenvolvida por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, da Universidade de Flinders, na Austrália, e do Instituto de Medicina Molecular, também dos EUA, a vacina apresentou ótimos resultados em testes realizados com camundongos. Agora, os cientistas responsáveis pela pesquisa garantem que a experiência está pronta para os testes finais, em pacientes humanos.

Veja como ela irá funcionar: a demência e o Alzheimer são declínios cognitivos ocasionados pelo acúmulo de determinadas proteínas no cérebro, ocasionando alguns danos neurológicos. A vacina promete então eliminar o acúmulo dessas proteínas e assim interromper a chamada neurodegeneração. Em testes já realizados em camundongos, percebeu-se que os problemas cerebrais com as mesmas características do Alzheimer foram eliminados e a deficiência foi regenerada.

O responsável pela vacina, o endocrinologista Nikolai Petrovsky, disse recentemente em uma entrevista à ABC que os testes renderam ótimos e animadores resultados. E que a equipe planejará nos próximos meses os testes em humanos, que devem acontecer em até 2 anos, quando o problema da pandemia estiver normalizado.

Nikolai Petrovsky

 

Nikolai disse que está muito contente com os resultados e que essa foi uma grande conquista para o início desta década e, afirma que a chegada de uma vacina ajudará bastante no combate ao Alzheimer, já que os tratamentos atuais são com medicamentos que só ajudam a retardar a doença, sem garantia total.

Para se ter uma idéia do número de pacientes, o Alzheimer no Brasil é estimado em 1 milhão e 200 mil pessoas e no mundo 35,6 milhões e, em razão do envelhecimento da população global, esses números aumentarão significativamente, com previsão para 2030 de 65,7 milhões e em 2050, 115.4 milhões de portadores, sendo dois terços deles em países em desenvolvimento.

Outro fato interessante é que mais mulheres do que homens têm a doença de Alzheimer. Porém, como a expectativa de vida das mulheres é pelo menos 5 anos superior a dos homens não se sabe portanto se o risco está no gênero ou no fato das mulheres viverem mais do que os homens

Para finalizar digo que todos, acredito que sem exceção, conhece alguém de sua família, ou algum familiar de um amigo ou conhecido que já tenha convivido com um paciente com Alzheimer, entendo que essa é uma doença familiar que envolve várias pessoas em torno de um portador, então doença de Alzheimer não é só do portador, não é só de uma pessoa, é uma doença da Família, e que por isso mesmo todos devem estar engajados no cuidado,  prestar ininterruptamente e da melhor forma possível os serviços necessários para a qualidade de vida do paciente e também do cuidador principal, isso é de extrema importância.

Ao receber o diagnóstico de Doença de Alzheimer, a família, na maior parte das vezes, demora algum tempo para aceitar esta nova realidade. O próximo passo é entender que o arranjo familiar precisa estar em constante comunicação. Neste momento, é necessário que haja união. Mas, pelo contrário, vemos muitas brigas e discussões entre os familiares que empurram a responsabilidade do cuidado de um para outro.

Vamos então todos dar as mãos prestar atendimento quando necessário, demonstrar amor e carinho aquele que neste momento precisa disso mais que nunca, lembremos que isso sem dúvida é uma missão que nos é dada, que nada é por acaso e torcer para que esses estudos tragam os resultados esperados e que em breve tenhamos uma vacina e assim como já feito com outras doenças possamos um dia erradicá-la de vez!

21 de setembro Dia Mundial do Alzheimer – uma data para conscientização

Se quiser se aprofundar mais sobre este assunto acesse o site AlzheimerMed lá você encontrará muito sobre a doença e inclusive poderá se inscrever, caso queira, para participar gratuitamente de estudos para o tratamento da doença.

Boa semana a todos!

FILANTROPIA E SOLIDARIEDADE

FILANTROPIA E SOLIDARIEDADE

Como que a Filantropia está ajudando o Brasil e o Mundo neste atual estágio de Pandemia?

Essa é uma pergunta bem interessante a ser fazer, a Pandemia fez com que todos ou uma boa parte da população se tornasse mais humanizada?

Já há algum tempo atrás, mais precisamente em Outubro de 2020 a Organização Social Movimento Bem Maior realizou um Webinar denominado Diálogos do Movimento Bem Maior: Filantropia Estratégica no Brasil e no Mundo com o seguinte tema: Qual o impacto da pandemia de Covid-19 na filantropia em todo o globo? Que tinha como missão fomentar a filantropia no Brasil

Neste Webinar a palavra inicial foi de Clare Woodcraft, diretora executiva do centro de Filantropia Estratégica da Universidade de Cambridge. A convidada especial apresentou os resultados da pesquisa Philanthropy in times of Coronavirus, realizada pela instituição.

 

O objetivo do estudo foi avaliar a filantropia em países emergentes no contexto da pandemia de coronavírus a fim de identificar oportunidades e desafios da área em momentos emergenciais como o atual.

 

Segundo Clare, as principais mudanças percebidas com a pesquisa foram o empoderamento de receptores de países emergentes, como o Brasil; um processo menos burocrático para financiamento e doações às instituições e uma união maior entre pares para garantir um impacto mais positivo, como países do hemisfério sul mais unidos formando colaborações mais fortalecidas.

 

A diretora executiva enfatizou que tal união é muito importante para empoderamento da filantropia, principalmente em países emergentes do sul do globo.

 

“Sabemos que a Covid-19 está atingindo todos esses mercados. Pensamos que se esse novo comportamento vir das grandes fundações, essa mudança poderia acontecer, potencialmente, a longo prazo”, diz Clare.

 

Partindo desse pressuposto podemos verificar  o trabalho do Governo de São Paulo que partiu para um projeto visando a construção da nova fábrica da CoronaVac no Instituto Butantã, cujo objetivo era a arrecadação de R$ 160 milhões, que logo foi superada, a quantia então obtida por meio de doações, chegou a R$ 162 milhões.

Empresas como a BRF, detentora das marcas Sadia, Perdigão, entre outras, Fiec-Itaú, Ambev, Grupo B2W (Americanas.com, Submarino e Shoptime), IFood, Banco Safra, Grupo Raia-Drogasil, JBS.

Essas doações que já atingem 170 milhões, e que é só uma pequena parcela do que foi arrecadado pelo Governos de SP em ações de combate ao Covid que, acreditem, ultrapassou 1 Bilhão de reais, acrescentando a já citadas estão também neste projeto: BTG Pactual, B3, Carrefour, Gerdau, JBS e Nestlé e outras que totalizam 251 que doaram neste projeto. A lista completa pode ser visualizada no site do governo do Estado  

A Fiocruz também se beneficiou das doações, arrecadando em torno de 500 milhões de reais com um projeto chamado Unidos Contra a Covid19 uma iniciativa que organiza parcerias público-privadas, criada para viabilizar ações de enfrentamento a pandemia que posteriormente ficarão como um legado para a sociedade, um desses objetivos é a construção do Centro Hospitalar em Manguinhos no Rio de Janeiro, uma unidade de tratamento do Coronavírus que permanecerá funcionando para tratamento de outras doenças, essa rede também financiou importantes pesquisas no instituto e contribuiu para o aumento de testagem no País, outra frente importante foi investir nos equipamentos e adaptação da fábrica que irá produzir as tão esperadas vacinas, são muitas as ações sociais, uma bem curiosa é um barco ambulatório, equipado com esses recursos para atender comunidades ribeirinha e indígenas na Amazônia e, que irá permanecer ativo.

Essas são algumas das Empresas que fazem parte dessa coalização: Americanas, Ambev, Itaú Unibanco (Todos pela Saúde), Stone, Instituto Votorantim, Fundação Lemann, Fundação Brava e a Behring Family Foundation.

É muito bom e confortador saber que em momentos difíceis como esse atual, muitos se juntam em uma corrente de solidariedade, falei e citei aqui algumas Empresas, mas temos muito mais, pessoas que não tendo como auxiliar com recursos financeiros, prestam solidariedade da forma que lhes é possível.

Motivados ainda mais pela crise causada pela pandemia, gestos de solidariedade dispararam em todo o país. Empatia foi uma das palavras que ganharam força em 2020, e se tornaram indispensáveis para ajudar àqueles que mais precisaram num ano tão caótico.

O ano de 2020 passado nos mostrou a importância da solidariedade.

Em meio a diversas crises no país, como a econômica e a de saúde, vimos que só era possível passar por este momento estendendo a mão ao próximo, fosse com pequenas atitudes generosas, de carinho, de apoio emocional e também de doações materiais.

Milhões de pessoas perderam seus empregos, com isso, vimos diversas situações de pedidos de ajuda, desde alimentos, porque a fome apertou, até emocional porque a solidão se elevou a patamares altíssimos. Dessa forma uma corrente de voluntários dispostos a ajudar o próximo surgiu em vários lugares por todo o país.

E são mudanças que vieram para ficar, serão legados que carregaremos daqui em diante, além da empatia citada acima, resiliência, solidariedade são palavras ditas e repetidas muitas e muitas vezes ao longo deste tempo. Vamos coloca-las em ação e assim pouco a pouco construir um novo mundo, com mais amor em nossos corações e mais cuidado com os que necessitam, afinal somos um só povo em um único planeta.

Uma boa semana a todos! 

 RECICLAR, REAPROVEITAR, REUTILIZAR

 A NATUREZA AGRADECE

É certo que precisamos cuidar melhor do nosso meio-ambiente, em números aproximados temos em nosso planeta uma população em torno de 8 bilhões de pessoas, espalhadas em uma área total de 510,3 milhões de km² sendo 29,31% delas emersas ou seja em torno de 149,5 milhões de km², aliás não entendo porque nosso planeta chama-se terra e não água, mas vamos deixar isso um pouco de lado....

Uma das boas formas de se fazer isso é através da reciclagem, que é simplesmente a transformação de resíduos sólidos que não seriam aproveitados, com mudança em seus estados físico, físico-químico ou biológico, a fim de atribuir características ao resíduo para que ele se torne novamente matéria-prima até mesmo algum produto final, mas se temos a possibilidade de além de cuidar do meio-ambiente, ou seja cuidar do nosso tão maltratado planeta, ainda empreender e arrecadar recursos com isso, então esta equação está fechada.

Essa semana li uma matéria bem interessante sobre uma engenheira queniana que está produzindo tijolos resistentes, sustentáveis e de baixo custo a partir de resíduos de plásticos reciclados e areia.

Foi em Nairóbi, capital, cidade mais populosa e principal centro financeiro, corporativo e cultural do Quênia que Nzambi Matee abriu uma fábrica e produz cerca de 1.500 tijolos todos os dias, em diferentes tamanhos e cores.

“Nosso produto é quase cinco a sete vezes mais resistente que o concreto”, disse Matee, fundadora da Gjenge Makers.

Matee montou sua fábrica depois que ficou sem paciência esperando que o governo resolvesse o problema da poluição do plástico, abro aqui um parêntese... ela não ficou simplesmente esperando que o governo resolvesse o problema dos plásticos, vendo que isso não seria feito, ela mesmo decidiu resolver, colocou a mão na massa e caminhou em busca da solução!

“Há aquele lixo que eles não podem mais processar; eles não podem reciclar. É isso que recebemos”, explicou ela.

O lixo vem das fábricas de embalagens gratuitamente, embora pague pelo plástico que obtém de outros recicladores.

Os tijolos são feitos a partir de uma mistura de diferentes tipos de plástico.

São polietileno de alta densidade, usados ​​em frascos de leite e xampu; polietileno de baixa densidade, muitas vezes usado para sacos de cerais ou sanduíches; e polipropileno, usado em cordas, tampas flip-top e baldes.

Os resíduos plásticos são misturados à areia, aquecidos e depois comprimidos em tijolos, que são vendidos a preços variados, dependendo da espessura e da cor.

Os tijolos cinza, comuns, custam 850 xelins quenianos, cerca de 40 reais, por metro quadrado, por exemplo.

Matee foi mais além e também projetou suas próprias máquinas.

Ela conta que a fábrica reciclou 20 toneladas de resíduos de plástico desde sua fundação em 2017.

Agora, a queniana planeja adicionar outra linha de produção maior, que pode triplicar a capacidade até o final do ano.

E são vários produtos que podem ser reciclados, aqui no Brasil temos um projeto que cuida das esponjas de uso doméstico, isso mesmo essas esponjas que são tão comuns nas cozinhas de nossas casas.

O que não sabemos é que enquanto filtros de cigarro, chicletes e aço demoram entre 5 a 100 anos para degradação, a esponja em conjunto com pneus, cerâmica e isopor têm tempo indeterminado para se decomporem no ambiente, e normalmente essas esponjas são descartadas em lixo normal e terminam nos aterros e depósitos de lixo das nossas cidades.

Existe um programa bem legal desenvolvido pela Scotch-Brite em parceria com o site Terra Cycle chamado “brigada da esponja”, onde todas as esponjas coletadas passam por um processo de reciclagem, que inclui uma série de procedimentos, como a separação, moagem, micronização e a extrusão. Os resíduos são transformados em uma nova matéria-prima, chamada Pellet que é vendida e utilizada para a produção de outros objetos como bancos, lixeiras, etc.

E veja que você ainda pode ser recompensado por esse trabalho funciona assim: para cada 8.5 gramas de resíduo enviado (peso médio de 1 unidade), o seu time de coleta receberá 2 pontos Terra Cycle que equivalem a R$ 0,02 e poderão ser revertidos em doações para uma entidade sem fins lucrativos ou escola de sua escolha.

Então olha que legal, você além de contribuir com o meio-ambiente ainda pode ajudar indiretamente uma instituição que seja do seu agrado, sugiro que vocês visitem o site da Terra Cycle para saber mais a respeito deste projeto.

Clique aqui e conheça o programa Terra Cycle

Se procurarmos mais por aí, com certeza vamos encontrar ideias e projetos bem interessantes voltados a algum programa de reciclagem ou reaproveitamento de resíduos, e se você tem uma idéia nova guardada contigo porque não a pôr em prática como fez a engenheira queniana Nzambi Matee? Divulgue, procure parceiros, comece em sua casa,sua comunidade, seu condomínio, seu trabalho, etc... porque até onde eu saiba, pelo menos até agora, este aqui é o único planeta que temos para viver, então temos que cuidar melhor dele.

Sei lá falam que devemos fazer isso pelos nossos filhos, nossos netos etc... Mas será que um dia pra cá não voltaremos? Nós que somos viajores deste planeta, num eterno indo e vindo. Será???

Consciência e cuidado com nossa fauna e flora, com o ar que respiramos, com o uso correto de todas as energias e riquezas que a natureza nos oferta e estão aí a nossa disposição e como agradecemos a tudo isso?

Tratemos e cuidemos bem do nosso planeta Terra porque com certeza a natureza um dia, muito satisfeita com todos nós, nos responderá com toda sua exuberância.

Uma boa semana a todos!