sábado, 8 de maio de 2021

MARIE CURIE UMA MULHER QUE MARCOU SUA ÉPOCA, UM AGRADECIMENTO!

 

Em minha postagem anterior a esta, do dia 24 de Abril, dei um pequeno destaque a um filme que havia assistido, Radioactive (Radioatividade) e é justamente sobre isso que venho falar essa semana, sobre uma outra pessoa fantástica que muito contribuiu para todos nós com grandes descobertas na ciência.

Atriz Rosamund Pike no filme Radioactive no papel de Marie Curie

MarieCurie, como ficou conhecida, na verdade nascida sob o nome de Maria Salomea Skłodowska na Polônia, mas precisamente em Varsóvia, no dia 7 de novembro de 1867 e que veio a falecer em: 04 de julho de 1934.

A ciência que hoje no Brasil, segundo números do Censo de 2014 possui uma proporção equivalentes entre homens e mulheres ainda é pensada por aqui como tendo uma grande maioria do sexo masculino, isso principalmente pela forma como essa presença masculina domina os principais noticiários sobre ciência na TV brasileira, sempre com grande concentração de homens.

Agora imaginemos um cenário onde Marie Curie vem se destacar com suas descobertas entre o final do século XIX e o início do século XX?

Ela lutou por seu espaço foi uma gênia da ciência quando as oportunidades para as mulheres, especialmente na academia, eram escassas, apesar de ter terminado o colegial quando tinha apenas 15 anos, Marie  não conseguiu acesso  para a Universidade de Varsóvia na Polônia, por um motivo bem simples, a instituição não aceitava estudantes do sexo feminino, então com 17 anos, ela resolve se mudar para Paris afim de estudar física na Universidade Paris-Sorbonne.

Opta por morar em um apartamento que não lhe trazia o menor conforto, péssimo na verdade, mas que era próximo da universidade, que a facilitaria muito em seu propósito, lhe dar mais tempo para estudar.

Uma vida difícil, mas que nunca a fez desistir, vivia sem dinheiro, e por muito tempo sobreviveu de pão e chá.

Mas, no final do curso ela colheu os frutos do esforço: foi uma das melhores alunas de sua turma, recebeu o diploma em física em 1893 e ganhou uma bolsa para estudar matemática na mesma instituição.

Então ao estudar a descoberta da radioatividade espontânea, feita por Henri Becquerel, Marie e seu marido Pierre desenvolveram a teoria da radioatividade e, ela vem a descobrir que é possível medir a força da radiação do urânio; que a intensidade da radiação é proporcional à quantidade de urânio ou tório no composto e que a habilidade de emitir radiação não depende da disposição dos átomos em uma molécula e sim com o interior do próprio átomo.

 

Marie e Pierre

Quando percebeu então que alguns compostos tinham mais radiação do que o urânio, Marie sugeriu a existência de outro elemento com mais radiação do que o urânio e o tório e, ela estava certa: em 1898, ela e Pierre descobriram dois novos elementos radioativos, o rádio (900 vezes mais radioativo que o urânio) e o polônio (400 vezes mais radioativo que o urânio), cujo nome é uma homenagem à Polônia, sua terra natal.

Em 1903, Marie e seu marido Pierre dividiram o Prêmio Nobel de Física com Henri Becquerel pela descoberta da radioatividade e, em 1911, a cientista foi agraciada com o Prêmio Nobel de Química pela descoberta e pelos estudos em torno dos elementos rádio e polônio. Ela foi a primeira pessoa e única mulher a ter ganhado o Nobel duas vezes em áreas distintas.

O Casal no laboratório

Essas descobertas foram de grande contribuição para a medicina, com o desenvolvimento dos até hoje muito conhecidos aparelhos de raio-x, que foram de suma importância durante a primeira grande guerra, onde Marie foi a campo levando aparelhos portáteis para ajudar nos cuidados dos soldados feridos.

No Brasil

Em agosto de 1926, após longa viagem vinda de Paris, Marie Curie desembarcou em Belo Horizonte para uma conferência na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais sobre a radioatividade e suas possíveis aplicações na medicina. Em sua mala, trazia duas agulhas de rádio usadas na irradiação de tumores.

Durante a visita, a cientista aproveitou para conhecer o Instituto de Radium de BeloHorizonte, primeiro hospital especializado no uso da radioterapia contra o câncer no Brasil — e para o qual doou as agulhas.

Marie Curie em Belo Horizonte

 As circunstâncias que permitiram sua criação quatro anos antes, em setembro de 1922, surgiram em meio a uma atmosfera de cruzada contra a doença, sobretudo na Europa, no início do século XX, que incentivou médicos brasileiros, como Eduardo Borges Ribeiro da Costa, a expandir suas pesquisas em radioterapia.

Em 1920, ao voltar de uma temporada de estudos na Europa, onde conheceu a cientista e a sua obra, o médico se viu diante do aumento dos números de casos de câncer em Minas Gerais.

Frente à situação, Borges da Costa, especialista na extirpação de tumores com o bisturi, conseguiu apoio do então presidente do estado, Arthur da Silva Bernardes, para a construção do Instituto de Radium. Erguido nos fundos da Faculdade de Medicina da Universidade de Belo Horizonte — hoje Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) —, o instituto tinha como objetivo o estudo e as aplicações terapêuticas dos raios X e do rádio, elemento químico identificado por ela e seu marido alguns anos antes.

Essas tecnologias, além de recentes, eram difíceis de ser manejadas. Na dose certa, a radiação era eficiente para matar o tumor, mas qualquer erro na dosagem poderia danificar os tecidos sadios próximos.

Em 1924, Belo Horizonte, com uma população de 75 mil pessoas, registrou 56 mortes por câncer, de modo que a inauguração do Instituto de Radium, em 1922, representou muito mais que a criação do primeiro hospital oncológico do Brasil,

segundo a historiadora Ethel Mizrahy Cuperschmid, do Centro de Memória da Medicina da UFMG, que estudou os primeiros anos do hospital com sua colega Maria do Carmo Salazar Martins. "Com agulhas radioativas e outros equipamentos e médicos modernos, o instituto atraiu doentes de todo o Brasil”

Marie Curie, uma grande mulher que lutou bravamente para defender suas ideias e seu projetos, se hoje em 2021 já é difícil para as mulheres se colocarem e se destacarem diante da nossa sociedade, visto que infelizmente elas ainda não tem as mesmas oportunidades que são dadas aos homens, imaginem o que Marie teve que enfrentar em sua época?

Mantenha o foco, defenda seus ideais e lute por seus projetos, se o reconhecimento exterior vier, ótimo, excelente, mas se não vier fique orgulhosa da sua luta e de suas conquistas e internamente saiba que você cumpriu com sua missão e atingiu seus objetivos e assim tudo conspirará a seu favor em nosso planeta tão necessitado de evolução.

Um agradecimento especial a minha amiga Elise que me fez chegar a essa incrível mulher e a essa linda história!


 

Boa semana a todos

 

Fontes:

http://www.acadmedmg.org.br/

https://revistagalileu.globo.com

 

 

 

sábado, 24 de abril de 2021

Personagens a frente de seu tempo: Leonardo da Vinci

Existem pessoas que passam pelo Mundo para marcar seu tempo com suas conquistas, estão muito a frente de sua época, enfrentam todo tipo de dificuldade, transpassam barreiras driblam todos os percalços e cumprem com esmero suas missões.

O Gênio do Renascimento


Leonardo Di Ser Piero “da Vinci” ou simplesmente Leonardo da Vinci nasceu em 15 de abril de 1542, se estivesse ainda entre nós, estaria soprando as 479 velinhas de seu aniversário, filho de uma camponesa, a jovem Catarina, e do Tabelião Pierro, por ter nascido fora do casamento, um bastardo, adotou então como sobrenome o nome da pequena aldeia de nascimento, Vinci, próximo a Florença, na região que mais tarde se tornaria a Itália.

Muito conhecido por suas pinturas, em 1466, então com 16 anos, mudou-se para Florença e tornou-se aprendiz do pintor e escultor florentino Andrea del Verrocchio, onde trabalhava Filippino Lippi e outros pintores, protegidos do governador Lourenço de Medici.

O seu trabalho mais conhecido, sem dúvida é a Mona Lisa, de Giocondo, terminado em 1507 que se tornou o quadro mais célebre da pintura ocidental, encontra-se hoje em exposição no Museu do Louvre, em Paris.

Mona Lisa


Mas além desta extraordinária obra, existem outras...

• O Batismo de Cristo (anjos e paisagens),1475
• A Anunciação, 1475
• Ginevra de Benci, 1476
• Virgem Benois, 1478
• A Vígem de Granada, 1480
• A Virgem do Cravo, 1480
• São Jerônimo, 1480



















• Dama Com Arminho, 1480
• Adoração dos Magos, 1481
• Virgem das Rochas, 1483
• Madona Litta, 1490
• Retrato de Um Músico, 1490
• La Belle Ferronniere, 1495
• A Última Ceia, 1497
• Salvator Mundi, 1500
• Virgem do Fuso, 1501
• Santana, a Virgem e o Menino, 1503
• A Batalha de Anghiari, 1505
• Virgem dos Rochedos, 1508
• São João Batista, 1513 

Mas não foi somente na arte que Da Vinci, marcou sua passagem aqui entre nós, esboçou várias invenções, muito adiantadas para sua época e que hoje estão entre nós, aproveito para aqui citar algumas delas:







• Escafandro - Couro, cortiça e muita criatividade para atacar navios turcos pelo fundo do mar, época em que a república veneziana travava uma guerra duríssima contra o Império Otomano, liderado por turcos muçulmanos.





















• Robôs - Um leão e um cavaleiro medieval que funcionavam como brinquedos de corda. Pois é 5 séculos antes do primeiro filme de ficção científica Leonardo da Vinci já flertava com a construção de robôs. 









• Máquinas voadoras. Uma delas batia asas como um morcego, enquanto a outra parecia uma pipa gigante. O renascentista queria a todo custo descobrir o segredo dos pássaros, talvez porque sonhasse em voar mais do que qualquer outro homem já tinha ousado sonhar. 





• Tanque de guerra. Com pinta de tartaruga, o carro blindado seria equipado com 20 canhões, a blindagem seria feita de madeira e recoberta com folhas de metal, mais ou menos como certos escudos militares da época. 











• Andador aquático. Com flutuadores nos pés e duas varetas nas mãos para se equilibrar. Algumas de suas invenções tinha caráter ou finalidades bélicas, como o Tanque e o Escafandro por exemplo, essa invenção ao que tudo indica nasceu por pura diversão.












• Paraquedas. Em forma de pirâmide, com quatro faces, com um peso total em torno de 90 kilos, um detalhe curioso deste projeto é que, ao menos neste caso, o inventor não estava sendo propriamente revolucionário. Um desenho semelhante já tinha sido produzido por um engenheiro anônimo de Siena 15 ou 20 anos antes, por volta de 1470, na verdade ninguém sabe se Da Vinci ouviu falar desse primeiro esboço ou não, mas o fato é que seu projeto era melhor e teria mais chances de funcionar. 








• Bicicleta. Existe uma suspeita de essa invenção de Da Vinci não passa de uma fraude. Há quem acredite que uma ou outra das invenções atribuídas a Da Vinci podem, na verdade, ter sido inseridas por algum malandro moderno nos cadernos de anotações do renascentista. Exemplo disso seria este protótipo da bicicleta.







Mas, além da arte e da incrível obsessão de inventar coisas ele também circulou com muito sucesso nas áreas da ciência, engenharia, escultura, arquitetura, cenografia, música, anatomia, matemática, astronomia, botânica e, na gastronomia, isso mesmo na cozinha, chef, proprietário de restaurante e inventor de objetos de cozinha? Então veremos agora a contribuição do grande gênio a esta nobre arte.

Frequentar a oficina de Verrocchio foi fundamental para a formação artístico científica de Leonardo, mas não lhe dava meios suficientes para viver. Assim, à noite ele procurava ganhar alguma coisa trabalhando como garçom na Taverna dos Três Caracóis, próximo à Ponte Vecchio, em Florença. Mas uma noite aconteceu um imprevisto: os três cozinheiros da taverna morreram envenenados. Suas mortes ficaram envolvidas em mistérios e Leonardo foi imediatamente promovido a chefe dos cozinheiros. Tomado pelo entusiasmo, começou a experimentar novos pratos, mas não obteve aprovação dos clientes, que convenceram o proprietário a demiti-lo.

Mas isso não o desanimou, acreditando ainda em sua cozinha criativa, passou a cozinheiro empresário, abrindo, juntamente com o amigo Botticelli, a “Osteria delle Tre Rane” (Taverna das Três Rãs), onde o menu era incompreensível, uma vez que escrito da direita para a esquerda (por sorte, Boticelli para melhor entendimento dos clientes resolveu desenhar os pratos sobre o menu). Assim como quase tudo que fazia , os pratos preparados por Leonardo também eram muito inovadores para a época como, por exemplo, os “rolinhos de anchovas, acompanhados de um nabo esculpido em forma de rã“ e por aí vai, bem é inútil dizer que em pouco tempo a Taverna das Três Rãs faliu por falta de clientes e, assim, cada um tomou a sua estrada.

Leonardo mudou-se para Milão, onde se reinventou como confeiteiro, como se pode deduzir de um comentário feito numa carta endereçada a Ludovico o Mouro, Duque da cidade: “faço tortas que não existem iguais”. Vejam que certamente, a modéstia não era uma das virtudes de Leonardo.

Sempre para ficar no âmbito da gastronomia, escreveu o Codigo Romanov, conservado no museu de Hermitage, em São Petesburgo e onde, entre os diversos assuntos tratados, estão também as boas normas a serem seguidas enquanto se come: não colocar os pés sobre a mesa, não enfiar os dedos no nariz, não cuspir no prato a comida mastigada, etc. Ainda existem dúvidas sobre a autenticidade do Código Romanov, mas isto em nada desmerece a criatividade de Leonardo também no campo culinário.

Em seu período milanês, inventou alguns utensílios muito importantes para a cozinha, descritos no Código Atlântico, conservado na Biblioteca Ambrosiana de Milão, quem haveria de imaginar que inventou a máquina de fazer espaguetes, o liquidificador, o saca-rolhas, o assador giratório, o garfo, o picador de alho e o guardanapo? Que seria de nossa vida, míseros comedores de macarrão, se Leonardo não tivesse existido? Mas quem, mais do que ninguém, deveria agradecer ao grande gênio italiano é Mc Donald; aliás, diria mais: deveria pagar-lhe os direitos autorais! Foi Leonardo que inventou o sanduíche, como se descobre num de seus escritos: “eu pensava de unir a carne ao pão, mas como posso denominar esse prato?” Em meio a tantas informações, sabe-se lá quais verdadeiras, quais apenas lendas, descobrimos um Leonardo muito dedicado à cozinha.

Enfim um homem bem a frente de seu tempo, que nos trouxe muitas contribuições.

Que pensemos bem nisso, lógico não somos nem sombra do que foi Leonardo da Vinci, mas de que forma podemos contribuir para melhorar a vida em nosso planeta durante essa nossa estada? As novas ideias e contribuições são sempre bem vindas, utilizemos nossos talentos, que temos com certeza, para fazer a cada dia nosso mundo um pouco melhor, pode ser pouco? Talvez, mas para alguém em um determinado momento da vida nós faremos a diferença.

Esta semana assisti um filme que recomendo a todos, Radioactive, disponível na Netflix, o filme é um drama biográfico, baseado no romance gráfico de 2010 do mesmo nome e, nos traz um pouco sobre a história de Marie Curie, outra pessoa que fez uma grande diferença para todos nós, mas isso ficar para um próximo artigo, por enquanto, não deixem de assistir ao filme. 




Uma boa semana a todos!



Fontes:

domingo, 4 de abril de 2021

Um ano de pandemia, o que mudou?


Segundo a OMS a primeira infecção conhecida do COVI-19 ocorreu no dia 17 de novembro de 2019, uma pessoa de 55 anos da província de Hubei, cidade da China foco do surto da doença causada pelo Coronavírus SAR-CoV-2, já aqui no Brasil o primeiro caso comprovado ocorreu no final de fevereiro de 2020.

Mês passado completou-se, portanto, um ano deste primeiro caso no Brasil, no dia 11 de março de 2020 o Distrito Federal tornou-se a primeira unidade da federação a estabelecer medidas de distanciamento social, foi por meio de um decreto que o governador Ibaneis Rocha suspendeu as aulas da rede pública e privada por cindo dias, além de restringir também atividades de atendimento ao público em comércios, restaurantes, bares, lojas, salões de beleza, academia entre outros. Medida essa logo seguida por outros estados.

E você como está neste um ano de pandemia?

Até tive uma amiga que postou em uma de suas redes socias a algumas semanas atrás:

“Hoje completa um ano que fui embora do escritório para retornar 15 dias depois”

Uma postagem que traduz o sentimento de todos nós que aquela época iniciávamos nossa jornada pela pandemia do Covid-19.

E o que mudou? O que aprendemos neste um ano?

Lógico que se for falar da parte mais triste desta pandemia, impossível não citar os mais de 300 mil mortos, só aqui no Brasil, dá pra pelo menos imaginar quantas famílias ficaram privadas do convívio de seus familiares, e dentro desta nova “versão de vida e trabalho” que vivemos hoje, tiveram que recomeçar, remanejar, reorganizar suas vidas? Porque afinal de contas o mundo não parou por conta disso! Muito triste e muito desafiador.

Com relação ao trabalho muitos viram a casa virou nosso ambiente corporativo, muitos trocaram os escritórios e as recepções pelas salas, quartos e varandas de suas residências, o home office se institui de vez, muitas Empresas entregaram seus pontos comerciais e várias agora utilizam as diversas plataformas de vídeo conferência.


Para se ter uma idéia em números, o aplicativo Zoom contabilizou, no fim de 2020, cerca de 300 milhões de usuários, enquanto o Google Meet, 235 milhões, lógico que com a diminuição  das viagens a trabalho e o contato físico, as reuniões presenciais foram drasticamente reduzidas, e deu espaço à transformação digital, que acelerou e trouxe para hoje o que estava previsto somente para a próxima década.

Tentando ainda olhar pelo lado daquele que teve resultado positivo, destaco também o cenário da música, muito prejudicada pela falta de shows, mas impulsionada pelo streaming que cresceu 7%. As plataformas digitais, lideradas por Spotify, Apple e Deezer, agora respondem por 62,1% da receita global de música, com cerca de 443 milhões de assinaturas pagas.

 

Saindo do áudio, os números são ainda mais espantosos, pela primeira vez as assinaturas de serviços de streaming em vídeo atingiram, globalmente, a suntuosa marca de 1,1 bilhão de assinantes de acordo relatório da Motion Pictures Association, em diversidade das emissoras de TV que procuraram focar em jornalismo, Netflix, Prime, Apple e Disney+ trabalharam seus conteúdos que já estavam em produção, ou seja, continuaram lançando novas opções ao longo da pandemia.

 

E não é novidade nenhuma o grande crescimento do Delivery.

 

Farmácias, supermercados, restaurantes e lojas de vários segmentos que tiveram que obrigatoriamente aderir ao serviço de entregas, para sobreviver, muitos se reinventaram e conseguiram sobreviver ao longo deste ano e da mesma forma o crescimento do ecommerce no geral.

 

E com relação a nossa vida social, com o advento das restrições de não aglomerar, usar máscaras, não abraçar, evitar aperto de mãos, etc... estas foram apenas algumas das mudanças que nos foram impostas e tivemos que nos adaptar, assim como as reuniões presenciais em família, como aniversários, Natal, Páscoa entre outras todas trocadas também por reuniões a distância.

 

É isso, as mudanças antes inimagináveis e agora tão usuais nos fizeram grandes transformações ao longo deste um ano de pandemia, talvez possamos olhar pra trás e sermos saudosistas de tudo aquilo que vivíamos antes, mas pelo que parece muitas dessas mudanças vieram pra ficar, lógico que os abraços, aperto de mãos, os shows de nosso artistas preferidos, aquele chopinho do happy hour, a praia e o encontro com amigos irão voltar, assim como os encontros familiares, irão retornar, mas hoje um ano depois já nos tornamos pessoas diferentes do que éramos antes, e isso trará não só uma mudança pessoal, mas uma grande mudança para o mundo, pense nisso!

E para finalizar gostaria de deixar uma boa notícia lida por mim esta semana!

A Roche, empresa de produtos químicos e farmacêuticas deu entrada em um pedido para o uso emergencial de um medicamento conta a Covid-19, em informação divulgada em 02 de Abril, a Anvisa disse que avaliará a solicitação em até 30 dias, caso não seja necessário pedir documentação adicional para concluir a análise técnica.

Segundo boletim à imprensa, o medicamento é resultado da combinação de dois fármacos biológicos (casirivimabe + imdevimabe). A Anvisa informa que as primeiras 72 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários estão disponíveis.

Foram entregues pela Roche 3.626 páginas de dados e informações sobre o medicamento. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar ao laboratório. Para fazer a avaliação, a Anvisa utilizará o relatório técnico emitido pela autoridade americana (Food and Drug Administration – FDA).

De acordo com informações disponíveis no site do grupo Roche, o coquetel de medicamentos contra Covid foi testado em aproximadamente 23 mil pessoas em ensaios clínicos realizados em fevereiro de 2021, sendo os ensaios realizados em pacientes não hospitalizados e certos pacientes hospitalizados, incluindo o ensaio aberto em pacientes hospitalizados no Reino Unido e um ensaio para a prevenção de covid-19.

Estamos na torcida.


“O mundo que criamos é um processo do nosso pensamento.
Ele não pode ser mudado sem mudar nosso pensamento.”
Albert Einstein

Boa semana a todos!

domingo, 21 de março de 2021

DIA MUNDIAL DA FELICIDADE COMO SER FELIZ EM MEIO AO CAOS QUE VIVEMOS?

 DIA MUNDIAL DA FELICIDADE

COMO SER FELIZ EM MEIO AO CAOS QUE VIVEMOS?

Ontem 20 de Março foi comemorado o Dia Internacional da Felicidade ou International Day of Happiness, como é conhecido internacionalmente, que tem como objetivo promover a felicidade e alegria entre os povos do mundo, evitando os conflitos e guerras sociais, étnicas ou qualquer outro tipo de comportamento que ponha em risco a paz e o bem-estar das sociedades.

O início de tudo isso foi no ano de 2012 quando houve uma reunião na ONU para ser discutido o seguinte tema: 

"Felicidade e Bem-Estar: Definindo um Novo Paradigma Econômico".

E, foi exatamente durante essa reunião, que por iniciativa da Organização das Nações Unidas, surgiu a idéia de se criar o Dia Internacional da Felicidade e celebrá-lo anualmente

E, o "pontapé inicial" da iniciativa foi do Butão, um pequeno país asiático, que se orgulha de possuir uma das populações "mais felizes do mundo".

Com aprovação total dos 193 países-membros, a proposta de Butão foi aceita e o Dia Internacional da Felicidade passou a incorporar o calendário oficial da ONU em 20 de março, desta forma então em 2013 ele foi celebrado pela primeira vez.

Além da celebração, também desde 2012 passou a ser divulgada uma lista com os países mais felizes do mundo, é o World Happiness Report (“Relatório Mundial da Felicidade”, em tradução livre)

O ranking é feito a partir da avaliação de fatores como bem-estar da população, apoio social, honestidade dos governos, ambientes seguros e vidas saudáveis.

 

“A desigualdade de felicidade reduz significativamente as avaliações médias de vida”,

 

afirma Richard Layard, co-diretor do Programa de Bem-Estar do Centro de Desempenho Econômico da LSE (London School of Economics and Political Sciences).

 

“Isso significa que as pessoas são mais felizes em viver em sociedades sem extrema disparidade na qualidade de vida”

 

completa Layard.

 

Na edição de 2020, nenhum país latino-americano aparece nas dez primeiras posições.

 

Nas Américas, o Canadá ficou em 11º lugar e a Costa Rica, em 15º.

 

World Happiness Report é uma publicação do Sustainable Development Solutions Network das Nações Unidas, alimentada com dados do Gallup World Poll, e apoiada por parceiros como Ernesto Illy Foundation, Blue Chip Foundation e Unilever.

 

O Relatório Mundial da Felicidade 2020 classifica 156 países, de acordo com as avaliações dos próprios habitantes, e foi lançado no último dia 20 de março, Dia Mundial da Felicidade.

 

Veja o ranking com os 10 primeiros:

 

1             Finlândia

2             Dinamarca

3             Suiça

4             Islândia

5             Noruega

6             Holanda

7             Suécia

8             Nova Zelândia

9             Luxemburgo

10          Áustria

 

Pelo quarto ano consecutivo, a Finlândia foi eleita o lugar mais feliz do mundo, segundo um relatório anual divulgado nesta sexta-feira (19/03), patrocinado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

 

O Relatório de Felicidade Mundial 2021, feito pelo Gallup World Poll com base em dados de 149 países, destaque para a Nova Zelândia (o único país não europeu) entre os top 10

 

Na outra ponta da lista, considerado o país mais infeliz do mundo, está o Afeganistão, seguido de Zimbábue, Ruanda, Botswana e Lesoto.

 

O Brasil caiu três posições em relação à pontuação de 2017 a 2019, saindo da 32ª para a 35ª posição.

 

Normalmente, o relatório compila dados dos três anos anteriores de pesquisas, para aumentar o tamanho da amostra. Porém, em 2020, devido ao impacto da pandemia de covid-19, um outro ranking também foi divulgado, comparando os últimos resultados apenas aos do ano passado. Nesta comparação, a queda do Brasil é de nove posições e o país fica em 41ª lugar.

 

No entanto, as coisas melhoraram para 22 nações. Vários países asiáticos se saíram melhor do que no ranking do ano passado. A China, por exemplo, saltou dez posições, do 94º para o 84º lugar.

 

Para chegar à pontuação, residentes dos países são questionados sobre o seu próprio nível de felicidade e as respostas são cruzadas com seis fatores: Produto Interno Bruto (PIB), expectativa de vida, suporte social, liberdade para fazer escolhas, generosidade e percepção da corrupção.

 

Os autores explicaram que, este ano, houve uma "frequência significativamente maior de emoções negativas" em pouco mais de um terço dos países, provavelmente devido aos efeitos da pandemia.

 

"Surpreendentemente, não houve, em média, um declínio no bem-estar quando medido pela avaliação das próprias pessoas sobre suas vidas",

 

disse John Helliwell, um dos autores.

 

"Uma possível explicação é que as pessoas veem a covid-19 como uma ameaça externa comum, que afeta a todos, e isso gerou um maior senso de solidariedade",

explicou.

 

A Finlândia obteve uma classificação muito alta "em medidas de confiança mútua que ajudaram a proteger vidas durante a pandemia", de acordo com o estudo.

Apesar de seus longos invernos e da fama dos seus habitantes, considerados pouco expansivos, a Finlândia goza de um padrão de vida muito elevado, serviços públicos eficientes e muitas florestas e lagos. O país também está muito bem posicionado em termos de solidariedade e na luta contra a pobreza e as desigualdades sociais.

 

A nação nórdica de 5,5 milhões de habitantes é considerada um sucesso no continente quando o assunto é a gestão da pandemia registrando pouco mais de 70 mil casos de covid-19 e 805 mortes devido à doença, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.

 

Os países nórdicos destacam-se no ranking há anos. Antes da Finlândia, a Noruega venceu em 2017, e a Dinamarca ocupou o primeiro lugar por muito tempo.

 

Neste link é possível baixar o relatório completo:

 

https://happiness-report.s3.amazonaws.com/2020/WHR20.pdf


Mas voltando a falar em Felicidade, cabe a pergunta: Como ser feliz em meio a todo esse caos que vivemos atualmente?

Fui buscar pergunta a este questionamento com a Psicóloga Renata Tarpinian que nos traz a seguinte reflexão:

“Todos nós seres humanos buscamos a felicidade. E é tão mais fácil ser feliz quando tudo transcorre bem na nossa vida, não é mesmo?!

Mas e quando nos deparamos com uma situação como essa que estamos vivendo com a pandemia? Onde vamos sentindo as coisas saindo do nosso controle...

Acredito que um dos caminhos que pode nos levar a experimentarmos a felicidade é a aceitação.

A aceitação envolve abrir mão do controle e a entrega à fé Divina, que rege tudo e a todos com muito amor e perfeição.

E cabe a nós ficarmos com o momento presente, o aqui e agora, onde a vida acontece! E cuidarmos das possibilidades que temos ou podemos criar, para assim experimentarmos mais momentos de felicidade...”

Linda essa mensagem que a Renata nos touxe!

Ainda sobre a Felicidade, Platão nos diz:

que o mundo material (em que vivemos) é enganoso, instável, e logo, não pode gerar felicidade. O caminho da felicidade seria então o abandono das ilusões em direção ao mundo das ideias (inteligível e perfeito), até que se alcance o conhecimento supremo, a ideia do bem.

Outro filósofo grego que nos fornece uma definição de felicidade é Aristóteles (384-322 a.C.). sem tirar os pés do chão, este filósofo afirma

que não se pode abandonar a companhia da família, dos amigos, a riqueza e o poder. Todos esses elementos, e o prazer que deles resulta, promovem o bem-estar material e a paz social, indispensáveis à vida humana.

Além disso, na concepção de Aristóteles, o desfrutar de tais prazeres devem estar vinculado ao exercício (prático) de virtudes, como a generosidade, a coragem, a cortesia e a justiça, que no seu conjunto, podem contribuir para a felicidade completa do ser humano.

E para finalizar, precisamos compreender que vivemos em sociedade, não adianta tentar entender ou encontrar a felicidade dentro de si se nosso entorno não está feliz, se nosso próximo não está feliz, no momento que muitos ao nosso redor estiverem felizes, quando as pessoas a quem amamos e queremos bem estiverem felizes, nós também estaremos.


A felicidade contagia, está dentro de nós, saibamos entendê-la, compartilhá-la, dividi-la... momentos de tristeza são comuns no atual estágio em que nosso mundo se encontra, mas isso é passageiro, estamos em evolução,
 assim como momentos alegres, mas a Felicidade é uma meta a ser alcançada, um objetivo em nossa caminhada, uma missão em nossas vidas, aqui estamos com objetivo de sermos felizes, agradeçamos a oportunidade da vida, a natureza, aos ensinamentos que nos são dados todos os dias.

Sejamos felizes só depende de nós!

Boa semana a todos!

domingo, 14 de março de 2021

PAÍSES LIVRES DO COVID

 PAÍSES LIVRES DO COVID

A maioria dos países tem lutado há quase um ano ou mais que isso contra a pandemia da Covid-19, muitos que já enfrentaram, ou enfrentam agora, uma segunda ou terceira onda além das novas variantes, no entanto, em certas partes do mundo, o coronavírus não chegou.

É isso que você leu mesmo, apesar de uma pandemia mundial existem lugares onde o vírus não chegou, veja aqui alguns deles:

·         Palau

·         Micronésia

·         Ilhas Marshall

·         Nauru

·         Kiribati

·         Ilhas Salomão

·         Tuvalu

·         Samoa

·         Vanuatu

·         Tonga

O que esses países tem em comum além de estarem livres do vírus SARS-CoV-2?

São ilhas remotas, todas situadas no Pacífico a região que aglomera o maior número destas nações insulares, e alguns deles são os países menos populosos do mundo, para ter uma idéia a população somada de todos esses países, que listei acima, atinge pouco mais de 1.500.000 habitantes segundo fontes do Banco Mundial (2018).

Destinos exóticos e muito procurado turisticamente todos esses locais estão, de fato, fechados desde a decretação da pandemia pala OMS, mesmo assim, sem infectar uma única pessoa, o vírus deixou um rastro de destruição local.


Lojas não estão funcionando, hotéis estão fechados, restaurantes vazios, a opção por lá foi a saúde da população em detrimento da economia local.

O arquipélago de Palau, por exemplo tem a base de sua economia no turismo, em 2019, 90 mil turistas chegaram ao país, cinco vezes sua população total, em 2017, dados do FMI (Fundo Monetário Internacional) mostraram que o turismo responde por 40% de seu PIB (Produto Interno Bruto, ou a soma das riquezas de um país).

"O oceano aqui é muito mais bonito do que em qualquer outro lugar do mundo", diz Brian Lee, gerente e coproprietário do Palau Hotel, o mais antigo do país.


É o oceano azul-celeste que manteve Lee ocupado.

Antes da covid-19, seus 54 quartos tinham uma taxa de ocupação de 70% -80%. Mas quando as fronteiras se fecharam, não havia mais hóspedes.

"É um país pequeno, então a população local não vai ficar em Palau", diz.


Ele tem cerca de 20 funcionários e mantém todos empregados, ainda que com jornada reduzida.

"Tento encontrar empregos para eles - manutenção, reforma e assim por diante", diz ele.

Já em Majuro, temos o Hotel Robert Reimers localizado em uma faixa de terra no atol principal do arquipélago, com uma lagoa de um lado e o oceano do outro.


Antes da covid-19, os 37 quartos tinham uma taxa de ocupação de 75% - 88%, com hóspedes principalmente da Ásia, Pacífico ou "do continente" (Estados Unidos).

Desde o fechamento das fronteiras no início de março, essa taxa tem sido de 3% a 5%.

"Recebemos alguns vindos de outras ilhas", diz Sophia Fowler, que trabalha para o grupo hoteleiro. "Mas não muito."

Nacionalmente, o país deverá perder mais de 700 empregos com a crise da covid-19, a maior queda desde 1997. Desses, 258 serão no setor de hotelaria e de restaurantes.

Mas este auto isolamento afeta outros segmentos que não o turismo, e isso vai variar de um país para o outro, outro exemplo, as Ilhas Marshall são muito menos dependentes dos turistas do que Palau e Majuro, para eles o problema maior está na indústria pesqueira.

Para manter o país livre de Covid-19, os barcos que estiveram em países infectados foram proibidos de entrar nos portos do país e outras embarcações, incluindo petroleiros e navios-contêineres, deveriam passar 14 dias no mar antes de entrar, as licenças de pesca não foram vendidas e os voos de carga foram cortados.

O impacto é nítido, as Ilhas Marshall são especializadas em peixes de aquário — o mais popular é o peixe-anjo-chama, e com o isolamento essas exportações caíram 50%, de acordo com um relatório do governo americano, as vendas de atum caíram em igual proporção e outras indústrias pesqueiras esperam uma queda de 30%.


E o mais interessante, embora o fechamento das fronteiras tenha tornado mais pobres os países sem covid-19, nem todo mundo quer que elas sejam reabertas.

O médico Len Tarivonda é diretor de saúde pública na ilha de Vanuatu, com 300 mil habitantes. Apesar de trabalhar na capital, Port Vila, ele é natural de Ambae, uma ilha de 10 mil habitantes a cerca de 270 km ao norte.

“Se você falar com eles [em Ambae], a maioria diz para manter a fronteira fechada pelo maior tempo possível", diz ele. "Eles dizem: Não queremos a doença - caso contrário, estamos condenados, basicamente.'"

Em Vanuatu cerca de 80% da população vive fora das cidades e da "economia formal", diz Tarivonda.

"Minha avaliação é que eles não necessariamente sentem esse impacto ainda. São agricultores de subsistência, cultivam seus próprios alimentos — dependem da economia local tradicional."

E assim vamos passando por todos esses países, todos com peculiaridades próprias, mas com algo em comum a saúde em primeiro lugar em detrimento da economia, novos parâmetros para o futuro, novas perspectivas boas ou ruins, mas que com certeza trarão grandes ensinamentos como tudo que passamos na vida.

E então ficou com vontade de viajar pra lá? Vamos aguardar o fim desta pandemia, como dizem que sempre há luz no fim do túnel continuemos firmes trabalhando, com fé e esperança para que este aprendizado nos traga dias melhores, enquanto isso já que eu e você não estamos em uma ilha no oceano pacífico sem contato com o vírus, vamos continuar com os procedimentos padrão, lavar bem as mãos, usar álcool gel, usar máscara, promover o isolamento social, evitar aglomerações, ficar em casa (se for possível), tomar as vacinas assim que estiverem disponíveis e sejamos conscientes.

Boa semana a todos!

Fontes: bbc.com  e agenciabrasil.ebc.com.br

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